domingo, 5 de junho de 2011

Preservar e Recuperar o Meio Ambiente

Poluição


Devido à expansão do crescimento da população e ao desenvolvimento industrial e tecnológico, os níveis de poluição têm vindo a aumentar.

A poluição pode ser caracterizada como atmosférica, aquática ou dos solos.

Poluição atmosférica
  • chuvas ácidas - causadas pela libertação de SO2 e NO2 que reagem com o vapor de água e formam H2SO4 e HNO3;
  • efeito de estufa -causado pela libertação de CO2, CH4, N2O e CFC que absorvem as radiações provocando um aumento acentuado da temperatura, designado aquecimento global.
  • rarefacção do ozono estratosférico - causada pela libertação de CFC que na estratosfera, as suas ligações são quebradas por radiação UV, libertando átomos de cloro radioactivos. Estes causam a quebra da molécula O3 provocando a destruição da camada do ozono.

Poluição aquática

Caracteriza-se pela alteração física, química ou biológica da qualidade da água, que a torna imprópria para o fim a que se destina ou causa danos aos organismos vivos.

Os tipos de água contaminada são:

  • cursos de água superficiais:
  • lagos e albufeiras - devido à escorrência de sedimentos e nutrientes dos terrenos circundantes para lagos e albufeiras ocorre o fenómeno de eutrofização( determinada massa de água fica enriquecida com nutrientes, surgindo diversas alterações nos ecossistemas). A eutrofização pode ser natural (verifica-se naturalmente durante a evolução dos ecossistemas) ou cultural (resulta das actividades humanas, verificando-se junto a zonas urbanas ou agrícolas);
  • águas subterrâneas;
  • oceanos

Poluição dos solos

Resulta de práticas agrícolas incorrectas, infiltração de águas poluídas e acumulação de resíduos sólidos.

Entre os nutrientes estabelecem-se relações positivas ou negativas:

  • sinergismo - a presença de um nutriente facilita ou aumenta a obsorção de outro nutriente;
  • antagonismo - a presença de um nutriente causa a indisponibilidade de um outro nutriente.


Tatamento de resíduos

Resíduos sólidos urbanos - são correntemente designados por lixos. Incluem resíduos domésticos, hospitalares e industriais. Podem causar a poluição da água,do solo ou da atmosfera.

Podem sofrer os seguintes tratamentos:

  • aterros sanitários;
  • incineração;
  • reciclagem;
  • compostagem;

Águas residuais - águas que foram utilizadas em actividades domésticas, industriais ou domésticas e que contem uma grande variedade de resíduos.

Podem sofrer o seguinte tratamento:

  • ETAR - tratamento primário - tratamento secundário - tratamento terciário - tratamento quaternário.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Controlo de Pragas
















THE FUTURE OF FOOD

 
Sinopse: The Future of Food (O Futuro da Comida) trás-nos uma investigação sobre a forma como os alimentos geneticamente modificados se foram introduzindo, discretamente, nos supermercados e nos pratos dos E.U.A. Dos prados de Saskatchewan, Canadá, aos campos de Oaxaca, México, este filme dá voz aos agricultores cujas vidas foram (negativamente) transformadas por esta tecnologia. As implicações na saúde, as políticas governamentais, e o impulso globalizador são parte da razão porque muitas pessoas estão preocupadas com a introdução de OGMs na nossa alimentação. The Future of Food revela que há uma revolução a acontecer nos nossos campos e pratos, uma revolução que está a transformar a própria natureza do que comemos.

Reflexão: Esta problemática é algo que nós tomamos contacto todos os dias sem sequer nos apercebermos. Ver este documentário pôs-me a questionar de onde vêm os alimentos que como e foi sem dúvida um grande alerta para o que está a acontecer mesmo à nossa frente sem que nós façamos nada.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Actividade Enzimática

As enzimas são catalizadoras que, servem para acelerar a velocidade de uma reacção, sem que consumam as substâncias. Estas apresentam uma elevada especificidade para os substratos sobre os quais actuam. A função destes catalizadores é baixar os gastos de energia de activação, permitindo que atinjam mais rapidamente o equilíbrio químico.
Os reagentes das reacções que são catalizadas designam – se por substratos. Estes ligam-se a uma zona específica da enzima, que é o centro activo. A ligação do substrato com o centro activo da enzima, é um processo designado por complexo enzima-substrato. No final deste processo que se forma o produto, a enzima é libertada na sua forma original, indicando que não é consumida nem alterada.
Mas existem factores que podem influenciar a actividade enzimática, como:
   - Concentração da enzima;
   - Concentração do substrato;
   - pH;
   - Temperatura.
Se todos os factores que influenciam a actividade das enzimas forem óptimos, quanto mais enzimas houver disponíveis, mais rapidamente ocorrerá a reacção.
Da mesma forma que na situação anterior, se existir muita concentração de enzima disponível e a concentração de substrato for baixa, a reacção irá ocorrer na mesma, mas com um aumento de velocidade no inicio, devido ás acção das enzimas, e se não houver aumento da concentração do substrato, o rendimento e a velocidade da reacção, sofrerá um decréscimo.
Cada enzima tem um pH óptimo. Algumas actuam melhor perante um pH mais baixo (ácido), outras perante um pH mais alto (básico). No entanto existem extremos, se a actividade estiver sujeita a um valor fora dos extremos do pH óptimo, a actividade da enzima baixa muito, podendo até ficar inactiva. Quando o pH, e os outros factores são óptimos, a reacção catalizada por uma determinada enzima, aumenta até ao máximo a sua velocidade.
Há enzimas que são favorecidas pelo o aumento ou a diminuição da temperatura, mas tal como no pH, existem certos extremos, que quando ultrapassados, podem fazer com que a enzima fique inactiva ou que o seu centro activo fique alterado.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Bioconversão, o que é ?

Processo que envolve uma ou mais reações enzimáticas nas quais microrganismos, particularmente fungos, transformam determinados compostos químicos em produtos com estruturas semelhantes. A bioconversão compreende processos como hidroxilação, desidrogenação, epoxidação, isomerização e transformações ao nível das ligações duplas.
Os processos de bioconversão mais usados são para a produção de esteroides, como, por exemplo, corticosteroides para o tratamento da artrite reumatoide, progesterona e estrogénio para a produção de contracetivos, cortisona como anti-inflamatório bastante potente e síntese de vitaminas.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Primavera, época de alergias sazonais

A manifestação de alguns sintomas, num determinado período do ano, caracteriza as chamadas alergias sazonais. Este termo é, muitas vezes, usado como sinónimo de alergia a pólenes, também denominada polinose, ou, mais vulgarmente, febre dos fenos. Quanto aos alergénios como os ácaros do pó, são responsáveis por alergias perenes, ou seja, que ocorrem durante todo o ano.

Apesar de haver pólenes no ar atmosférico durante todo o ano, é na Primavera que as concentrações são mais elevadas. Mas, quer nesta estação como no Verão, surgem outros agentes que causam reacções alérgicas. Algumas são muito graves, podendo ser fatais, mas a frequência é diminuta. Serve de exemplo a alergia a veneno de insectos.

«Quando ocorre uma reacção grave à picada de abelha ou vespa, é uma situação de emergência médica, tendo estes doentes indicação para terem consigo um kit para auto-administração de adrenalina», menciona a Dr.ª Ângela Gaspar, Imunoalergologista, ressalvando: «A manifestação mais frequente à picada de insectos, como mosquitos e melgas, é uma reacção limitada à pele, correspondendo a lesões vesiculares muito pruriginosas (comichão) denominadas estrófulo.»

É ainda no decorrer da época estival, em que as elevadas temperaturas e as mudanças de ambiente e hábitos, muitas vezes dependentes do período de férias, condicionam o aparecimento de urticárias físicas, como a urticária solar. Estes doentes devem usar filtros solares de alta protecção e tomar anti-histamínicos.

Porquê na Primavera?

A alergia a pólenes é a forma mais frequente de alergia sazonal. Mas, por que razão ocorre tipicamente na Primavera?

A Dr.ª Ângela Gaspar responde que «em Portugal, assim como em outros países da Europa mediterrânica, a principal causa de alergia a pólenes são as gramíneas (fenos). Estas são muito frequentes e polinizam em plena Primavera, atingindo o seu pico máximo habitualmente durante os meses de Maio e Junho».
As reacções à erva parietária (alfavaca de cobra) também são frequentes no nosso País. O período de polinização costuma ser mais alargado, ocorrendo sintomas durante toda a Primavera e início do Verão.
No que diz respeito aos pólenes de árvores, a oliveira é a principal causa de alergia entre as árvores, em Portugal, sendo o seu período de polinização na Primavera.

«As concentrações dos pólenes existentes no ar dependem da época de polinização, que é específica para cada planta, coincidindo para a maioria das plantas com a Primavera, pois dá-se uma subida da temperatura», sublinha a mesma imunoalergologista, acrescentando: «De ano para ano, podem existir variações, na época polínica principal, em relação à altura do ano em que ocorre o pico de maior intensidade, e em relação às concentrações observadas.»

«A explicação», remata, «reside na influência de variáveis meteorológicas: a ocorrência de chuva (previamente à época polínica) condiciona fortes concentrações de pólenes quando a precipitação se interrompe, com os dias quentes e ventosos de Primavera; pelo contrário, um ano seco, condiciona uma vaga polínica menos intensa, em particular das plantas mais sensíveis à falta de água, como as gramíneas».